O artigo propõe o exame dos impactos da automação no ambiente laboral, considerando o trabalho como atividade promotora de sentido, inserção social e saúde. A pesquisa busca investigar em que medida a realização de atividades repetitivas e prescritivas por máquinas pode se traduzir como protetora aos trabalhadores humanos. Temse, portanto, a seguinte pergunta de pesquisa: a automação em ambiente laboral pode ser geradora de saúde psicossocial? A análise proposta é desenvolvida tendo em vista a compreensão do trabalho como intrínseco à realização do ser social, assim como à luz dos conceitos de prazer e sofrimento do trabalhador da psicodinâmica do trabalho. Ainda, para responder à questão eixo, utiliza-se pesquisa bibliográfica, assim como mé[1]todo de abordagem hipotético-dedutivo e de interpretação sociológico.